Viver bem
Quem procura uma vida mais zen, concentrada nas coisas e nas pessoas que realmente importam, procura, inevitavelmente, uma vida mais calma, mais simples. E a verdade é que não precisamos de muito – nomeadamente bens materiais – para vivermos bem e para sermos verdadeiramente felizes… precisamos apenas da mentalidade certa.
- Precisa de muito pouco para ser muito feliz. Comida simples e boa, um telhado sobre as nossas cabeças, algumas mudas de roupa, um bom livro, um caderno precioso, trabalho importante e pessoas que amamos e que nos amam.
- Queira pouco e não será pobre. Pode ter muito dinheiro e muitos bens materiais, mas se está sempre ansioso por mais, será mais pobre do que aquela pessoa que tem pouco e não quer nada.
- Concentre-se no presente. Deixe de preocupar-se com o futuro e de viver no passado. Quanto tempo passa por dia a pensar em outras coisas sem ser onde está e o que está a fazer naquele preciso momento? Quantas vezes não está preso aos seus próprios pensamentos em vez de estar a saborear e a viver o presente, a aproveitar cada momento da sua vida? Viva o aqui e o agora e terá uma vida preenchida.
- Seja feliz com aquilo que tem e com o lugar em que se encontra. Não raras vezes, queremos estar noutro sítio, a fazer outra coisa, com outras pessoas, a conseguir coisas que nada têm a ver com aquilo que já temos. Mas a verdade é que aquilo que temos e o momento da vida em que nos encontramos já é fantástico! As pessoas com quem estamos (incluindo nós próprios) já são perfeitas. Aquilo que temos, chega. Aquilo que estamos a fazer, é maravilhoso.
- Sinta-se grato pelos pequenos prazeres da vida. Uma mão cheia de framboesas, alguns quadrados de um chocolate delicioso, uma bela chávena de chá – prazeres simples que são muito melhores do que sobremesas decadentes, refrigerantes açucarados e alimentos fritos, se aprendermos a desfrutar deles ao máximo. Um bom livro que trouxe da biblioteca, uma caminhada com uma pessoa amada, a satisfação de uma enérgica sessão de exercício físico, as palhaçadas que os filhos dizem, o sorriso de um estranho, andar descalço sobre a relva, um momento de silêncio enquanto se contempla o amanhecer e o mundo ainda descansa. Estes pequenos prazeres são sinônimos de viver bem, sem precisar de muito.
- Deixe-se motivar pela alegria e não pelo medo. Muitas vezes, as pessoas são conduzidas pelo medo de ficar para trás ou esquecido, pelo medo da mudança, pelo medo de perder alguma coisa. Estes não são bons motivos para fazer o que quer que seja. Em vez disso, faça as coisas porque estas lhe trazem a si, ou a quem o rodeia, alegria. Deixe que o seu trabalho seja conduzido pela alegria de fazer algo criativo, valioso, com significado e não pela vontade de manter um certo estilo de vida ou pelo medo de ver esse estilo de vida alterado.
- Pratique a compaixão. Compaixão pelos outros cria relações de amor, relações valiosas e cheias de recompensas. Compaixão por si significa que se perdoa por erros cometidos no passado, que cuida bem de si (alimenta-se de forma saudável e pratica exercício físico) e que se ama tal e qual é.
- Esqueça a produtividade e os números. No fundo, isso não interessa nada. Se está exclusivamente focado em fazer coisas para atingir números (certos objetivos), o mais certo é que já perdeu de vista aquilo que é realmente mais importante. Se o objetivo é ser produtivo, estará a encher os dias apenas para que possa ser (ou parecer) produtivo e isso é uma perda de tempo. Cada dia é uma bênção e não deve ser sufocado com afazeres, com tudo e mais alguma coisa – procure sempre tempo para desfrutar do seu dia, para desfrutar daquilo que preenche verdadeiramente a sua vida.
Fonte: Estado Zen