1. Planeje o seu orçamento
Para traçar o caminho que leva a estabilidade financeira é preciso planejar o seu orçamento, o que envolve o conhecimento de forma detalhada de todas as suas entradas e saídas de dinheiro. Uma vez que você tenha a informação de todos os seus gastos, fica mais fácil se organizar para gastar de forma mais eficiente. Por exemplo, se você percebe que uma boa parte dos seus gastos é concentrada em jantares em restaurantes, é hora de repensar os seus hábitos e começar a comer mais em casa para otimizar os gastos.
Planeje todas as suas compras, pesquise preços e evite o consumo impulsivo. Se estes passos não forem seguidos, sua estabilidade financeira estará seriamente comprometida, já que eles são verdadeiros vilões das finanças.
2. Envolva a família
Quando você começar a se planejar, verá que há formas melhores de gastar o seu dinheiro, e que cortes no orçamento são necessários, seja para viver dentro do seu padrão de vida, seja para direcionar o dinheiro para o pagamento de alguma dívida pendente. E para que este ajuste seja bem feito, é preciso que todos sejam envolvidos para que a mudança de atitude seja geral. E lembre-se: mesmo que você termine o mês no zero a zero, isso não é um sinal de boa situação financeira necessariamente. Nesse caso, se não há a criação de uma reserva financeira, você deverá rever seus gastos para que haja a sobra a ser destinada à constituição desta sobra.
Para cortar gastos e alinhar suas finanças é preciso, sem dúvida alguma, envolver a sua família. Reúna todos os seus familiares, inclusive as crianças, e explique de forma objetiva e simples o que você pretende para o futuro e como a participação de todos é essencial. É importante que todos estejam cientes da situação para que este ajuste também seja dividido de forma justa entre todos.
3. Troque as dívidas mais caras
Caso você esteja com suas finanças desorganizadas e com dívidas, procure quitar as dívidas mais caras, ou seja, aquelas que cobram os juros mais elevados como cartão de crédito e cheque especial. Também priorize as dívidas que resultam em cortes de serviços básicos, como água e luz. Embora elas não tenham juros muito elevados, elas geram inconvenientes se os serviços forem cortados, além de prejuízos e transtornos enormes.
Inicialmente, tente sempre mantê-las com os pagamentos em dia, sempre revisando seus gastos para verificar onde você poderá cortar para conseguir pagá-las. Se esses sacrifícios não forem suficientes para o pagamento das obrigações, vá até seu credor e busque uma boa negociação tanto para você quanto para ele. Em último caso, se nada disso tiver funcionado, pegue um outro empréstimo com taxas de juros mais baixas, seja consignado ou pessoal, com o objetivo de quitar todas as suas dívidas e dar o primeiro passo em busca da estabilidade financeira. Fique atento, é preciso utilizar o dinheiro somente para acabar com as dívidas e não para novas compras.
4. Estabeleça metas possíveis
O estabelecimento de metas possíveis é essencial dentro do planejamento financeiro, já que muitos acabam definindo metas inatingíveis, o que pode levar ao insucesso de sua estabilidade financeira. Seguindo o passo 1 você aprendeu a importância de se planejar, ou seja, já sabe como olhar para o seu orçamento e entender de que forma você pode melhorar os seus gastos. Neste momento é importante também que você encontre uma forma de encaixar a construção de uma reserva financeira.
Isso pode ser feito com o dinheiro que sobra após os gastos fixos ou você pode abrir mão de algum gasto para redirecioná-lo à sua poupança. Por exemplo, se você tem um pacote de TV a cabo e não assiste todos os canais disponíveis, que tal trocar por um pacote mais barato? Destine mensalmente um pequeno percentual de sua renda para uma aplicação financeira para que você possa adquirir uma casa, por exemplo, e se livrar do aluguel.
Mesmo que os valores sejam considerados baixos, mantenha o foco na criação e na manutenção de uma reserva financeira, pois no longo prazo esta disciplina fará com que o seu montante alcance valores significativos.